MG AMAZÔNIA TRANSPORTE

MG AMAZÔNIA TRANSPORTE E COMÉRCIO

Belém, PA, Brazil
Somos a MG AMAZÔNIA TRANSPORTE E COMÉRCIO atuamos no segmento de transporte rodoviário de containers e cargas em geral, estamos localizados em um ponto estratégico, próximo ao porto do Belém- PA e a caminho da alça viária, que é via de acesso ao complexo portuário de vila do conde em Barcarena - PA. Graças ao bom relacionamento com os clientes e aos bons serviços prestados, hoje somos referência em transporte rodoviário no estado do Pará, em operações de importação, exportação e cabotagem para muitas empresas do Brasil; contribuindo diretamente para o crescimento e desenvolvimento de um estado que, sem dúvida, é um dos mais promissores da federação, o estado do Pará. Transporte de containers no Pará? MG AMAZÔNIA TRANSPORTE sua melhor opção!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

PORTO DE VILA DO CONDE CONCENTRA ATENÇÕES NO PA

Norte: Obra é alternativa ao Porto de Belém, limitado a seis metros de calado e sem retroárea para expansão.

O Porto de Vila do Conde, localizado em Barcarena (PA), a 136 quilômetros de Belém, já responde por 70% das exportações do Estado do Pará e receberá nos próximos anos o maior investimento em obras do setor portuário brasileiro, de acordo com a Companhia Docas do Pará. Vila do Conde dispõe de uma grande retroárea e fica próximo à confluência do rio Amazonas com o Tocantins, em águas mais profundas na baía de Marajó. Além da perspectiva de operar em breve até navios capesize, a Hidrovia Tocantins Araguaia é a principal via para o polo siderúrgico do sul paraense, onde a Vale está instalando a Alpa (Aços Laminados do Pará), para produzir 2,5 milhões de toneladas de placas, a partir de 2014, em Marabá.

De olho no potencial do porto, a Santos Brasil iniciou em 2008 sua participação acionária no Tecon de Vila do Conde. A empresa fez a aquisição total do terminal e investiu R$ 15 milhões em infraestrutura operacional e em processos. "Apostamos muito em Vila do Conde, que está bem localizado em uma área de expansão", afirma Caio Morel, diretor de operações.

Para Morel, o porto se constitui uma eficiente alternativa ao Porto de Belém, construído em 1909, que é limitado a cerca de seis metros de calado e não tem mais retroárea para expansão estrutural.

Embora o delta do Amazonas também aproxime Vila do Conde de importantes rotas marítimas internacionais por meio de hub-ports do Caribe, não é do oceano que sopram os melhores ventos. Desde a criação em 1985, Vila do Conde serve ao sul do Pará escoando principalmente a produção agropecuária da região, com destaque para o embarque de gado vivo em que o terminal é o maior do Brasil. Os novos empreendimentos públicos e privados colocaram o porto no centro do corredor logístico que servirá à siderurgia na região. Só com a Alpa, a Vale investirá US$ 3,2 bilhões e deve gerar 16 mil empregos na fase de implantação e outros 5.300 diretos e 16 mil indiretos quando entrar em operação. Para transportar a produção e os insumos da Alpa e de outras empresas do polo, governo e iniciativa privada devem investir em torno de R$ 3,9 bilhões ao longo da hidrovia.

"Trata-se de um projeto que inclui outras etapas como a conclusão da eclusa de Tucuruí e o derrocamento, dragagem e sinalização da hidrovia", explica Carlos José Ponciano, diretor-presidente da Companhia Docas do Pará (CDP).

Em visita aos portos do Pará no início do ano, o ministro-chefe da Secretaria de Portos, José Leônidas Menezes Cristino, anunciou o investimento de R$ 1,4 bilhão pela iniciativa privada e R$ 120 milhões do PAC em Vila do Conde.

O porto já atende às empresas do polo alumineiro: Alunorte e Albrás. Para atender a demanda projetada para os próximos anos pelas empresas que já manifestaram interesse e atuar no porto, a CDP elaborou um projeto de um novo terminal de múltiplo uso. Ponciano afirma que apenas a área pública do porto, como cais e acessos, está orçada em R$ 700 milhões.

De acordo com o projeto, Vila do Conde terá capacidade de movimentação de 4.400 toneladas/hora de carvão mineral e 720 toneladas/hora de produtividade efetiva dos descarregadores e carregadores de navios de placas e bobinas, além de poder atender aos navios capesize. Ele espera que construção das áreas públicas e da estrutura dos terminais seja licitada ainda em 2011 para a entrada em operação até julho de 2014.

Por Valor Econômico - SP - Timóteo Camargo